13 maio 2008

I found the paradise!!



Bariloche é paisagem digna de um filme, uma infinitude de cores temperadas com uma temperatura muito perto dos 0º C, onde aquecidos por um chocognac e deliciados com as 30.000 variedades de pedaços de chocolate da avó, disfrutamos de mais uns diazinhos de férias. Tudo isto em duas máquinas descartáveis, à antiga como deve ser, ou seja um reportório selecionado. Na paisagem imaginam-se bambis a saltar, ainda procurámos mas só consegui encontrar um, o Nuno. ihihih

Uma vez que a temporada de neve so começa em fim de Maio/Junho, a neve não enfeitou a paisagem, mas tivemos a melhor de todo o ano, a variadade de cores da natureza, amarelos, vermelhos, verdes, rosa, castanhos que rodeiam um enorme lago chamado Nahuel Huati, 4º maior lago da Argentina, com 400 km2 de extensão e com 700 mts de profundidade em algumas zonas. É realmente uma paisagem lindissima e mais uma vez com cheirinho a Europa.

Não fosse esta uma verdadeira paixão dos amantes do ski, está rodeada de cerros, dos quais pudemos subir a 2. A rua principal é a Mitre, onde claro, estava o nosso hotel. Uma rua recheada de lojinhas para turista de aparatos para o frio, pantufas de lã, casacos de lã, fatos de ski, guantes, bufandas, com preços incriveis!! (carissimos). Para reduzir a sensação gélida, comprei umas luvas numa lojinha catita, de lã pura, e provavelmente feitas pela velhotita que as vendia e aindaaa, pela módica quantia de 2 euros! eheh Em cada esquina somos atacados pelas inúmeras lojas de chocolate, lindas, coloridas, com um cheirinho que é de babar. Claro, provámos, mas mais tarde, ou saíamos de lá autânticas bolas de neve!


Do primeiro cerro que visitámos chamado Campanário, avisatava-se uma paisagem que melhor era impossível, " Espectacular, sem palavras" by Marta ou ainda "uma infinitude de cores em contraste com a natureza" by Nuno. Lagos espelho, rodeados de milhares de cerros pintados de infinitas cores e decorados com pequenas casitas de madeira. É importante referir, não fossemos nós numa excursão, que a primeira paragem foi na lojinha de produtos "Rosa Mosqueta". E o que é a Rosa mosqueta? É uma planta, ou melhor um arbusto, também conhecido por rosa silvestre e dá-se em climas de frio. Originária da Europa mas actualmente só se poderá encontrar em Bariloche (toma toma). Esta planta não só está espalhada por tudo quanto é sitio, como está provado que faz bem a tudo e a todos. Ela é infusões, cremes, hidratantes, esfoliantes, óleos que fazem bem a tudo o que uma mulher psicologicamente, ou não, vai deixando de ter, celulites, rugas, olheiras, etc. Até tem efeitos diuréticos, ou seja emagrece, melhor é impossível. Aqui reside toda a razão pela qual é a primeira paragem. Até fica mal não levar o saquinho desta pequena preciosidade. Posso dizer que resulta sim, trouxe o meu saquinho com alguns produtos da gama, porque se comprasse toda, certamente Bariloche ficava por ali. Além disso, é um produto muito convidaditivo dada a sua relação qualidade-preço. Ou seja, não há razão para não comprar(eheh). Por ser uma planta bonita, vermelha, até para decoração serve, de uma sala, quarto e pode-se sempre trazer um bocadinho para casa, porque falta dele é coisa que não há.




De teleférico chegamos até ao cimo do cerro, porque a pé iriamos perder muito tempo e todos os minutos são escassos numas mini-férias! LOL e por incrivel que pareça a Marta não teve medo! Pela foto abaixo pode-se ver o nosso ar contente por estarmos de férias!!

















Na carrinha da excursão e guiados pela guia que era gira, gira) fomos até ao Hotel LLAO LLAO (que se lê chau-chau, como o arroz). Hotel este, de 5 estrelas, onde obviamente não pudemos parar, porque seria uma verdadeira invasão (30 macacos) às pessoas que ali vão para estar em paz e sossego. À volta, na paisagem encontra-se um enorme campo de golf e o porto dos barcos que saem para passeios pelos lagos e ilhas. Pudemos ver a capilla (capela) dali das bandas e um pobrezito e trabalhador São Bernardo que ali está a pousar para fotografias em troca de uns pesos. Pobre animal... Já cansaditos e com a barriga a dar horas, fomos almoçar à única rua com movimento da cidade, a calle Mitre.





MELHOR? ............IMPOSSÍVEL!!!



À tarde fomos visitar outro cerro chamado Otto. Este sim, já metia respeito! De cá de baixo a vista era vertical, no entanto, de rabinho sentado no teleférico a coisa pareceu mais fácil. Conseguia-se ver toda a cidade que até parecia pequenina, mas não. Os lagos e montanhas entre as nuvens e mta mta natureza. Lá em cima, os verdadeiros cromos, o Nuno a fazer filmes com o tlm e a Marta de máquina descartável em punho, a tremer, não pelo frio que fazia, mas de nervos por não poder tirar 30.000 fotos às paisagens maravilhosas. Mas por incrivel que pareça, o resultado foi positivo e a fotografa não era má, excepto um velho que pedimos que nos tirasse uma foto e este conseguiu-me apanhar justamente na altura que eu estava de costas a admirar a paisagem, sem dúvida a melhor de todas.


O dia já pedia uma sesta e um bom jantarinho. Foi fundue a eleição, mas um fundue especial. A carne já vinha cozinhada e mergulhava-se não em óleo, nem queijo, nem chocolate mas sim numa mistura de caldo de carne com vinho e algumas especiarias pelo meio. Foi receita aprovada. E claro acompanhado por um vinho FF (que pelo visto, vende-se bem por ali).

No dia seguinte, logo bem pela manhã iniciamos a excursão à Isla Victoria e Bosque Arrayanes. As árvores predominantes, os arrayanes, claro. São árvores com troncos todos entrelaçados, um relevo marado, meio ondulado e de cor laranja, tipo cor de caramelo, o qual tem um género de uma pele, que facilmente se aranca, deslizando levemente com a ponta de dois dedos. São corredores inúmeros de árvores, no qual se inspirou Walt Disney quando fez o filme do Bambi. Mais uma vez procurámos, e se tivessemos que ver, era ali O sitio, mas não querendo destruir sonhos de infância, não vi nenhum, excepto o que já tinha visto, o Nuno aos saltos...LOL.








































Para o parque fomos de lancha, apreciando a paisagem e a água azul, limpinha, limpinha (será que estamos na Argentina), só isso já deu para consolar, não foi Nuninho?!? eheh

A segunda paragem foi na Isla Victoria. Parte desta ilha foi plantada pelo homem, mas a grande parte é selvagem. Tem uma variedade imensa de árvorres e serve para os amiguinhos da natureza estudarem as espécies e a evolução das mesmas. Entre elas, encontramos as SEQUOIAS que são árvores muito antigas, com anos e anos, cheias de braços, fazem lembrar as árvores dos filmes de terros (para miúdos) que se mechem todas e atacam com os braços. Mas a que mais gostei, foi uma que para ser sincera não sei o nome, porque era indigena demais para poder decorar, que tinha as pontas de todos os ramos voltadas para o céu e era roliça. Fazia lembrar um monte de pessoas de braços esticados para o céu como que um obrigado por tudo isto, por ainda haver tanta beleza no mundo (poético, sem dúvida). Por aí almoçamos e ficamos até às 17h, a descobrir os cantinhos do bosque e os pontos mais altos. Uma vista impressionante, mais uma vez, divinal e uma tranquilidade incrivel!

De regresso ao Premier (hotel), onde adormecemos e acordamos tarde. Ou seja, jantamos no único "pub" com algo consistente para comer passado uma hora, não fosse o Nuno querer experimentar todos os cremes rosa mosqueta que tinha deixado no quarto, o que tardou ainda mais o jantar (brincadeirinha). Com tanta gente gira que aqui há nesta terra, se calhar um boliche não é a opção, é muito melhor ir para o casino com fé e gastar pesos, pesos e mais pesos. Não foram assim tantos, mas também não entrou nada ao bolso, uma miséria.


Pobres, mas ainda com trocos para os regalitos. Desta vez os recuerdos são docinhos, dão energia e um sorriso na cara de olhos fechados, tipo mnhammm - os chocolates irresistiveis da avó.

Se não compramos a loja toda, foi quase, pá mãe, pá avó, pós colegas, etc, não há ng que não goste e a avó tem um jeitinho especial para a coisa, são realmente bons, de comer e chorar por mais.

E de rabinho tremido (está tudo planeado) fomos, mais uma vez voar para Buenos Aires, onde ainda tivemos tempo para umas voltinhas (tem que se aproveitar, não é todos os dias que o Nuno vem a capital) e mais um "até já" ao meu companheiro de viagens e aventuras aqui pela Argentina!


Conclusão: Viva o Dia do Trabalhador e a conquista da liberdade que nos proporcionaram estas "mini-férias"!

8 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma viagem Matxinha! Nem sei como aguentas esse stress!!!

É evidente que estou a brincar, porque com essa beleza tão perto de ti, era realmente uma pena que não a aproveitasses!

Fico cheiinha de pena de não poder estar ao teu lado e desfrutar a natureza no seu melhor!

Estamos cheios de saudades. Está quase a chegar a hora do regresso e vens de barriguinha cheia :):)

Beijinhos
Mumy

Anónimo disse...

Estou simplesmente sem palavras e cheia de inveija de ti matxinha(inveija da boa, claro!LOL...)Mais um paraíso...tão bom, né?!
Mas olha , ja chega!Vem para cá, estamos todos a morrer de saudades tuas...mesmo muitas!!!

Beijokitas grandes***

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Estou sem palavras e cheia de inveja!(inveja da boa, claro!LOL..)
Mais um paraíso...tão bom, né?!
Mas olha ja chega, ta?!Vem para cá!!!Estamos todos a morrer de saudades tuas...mesmo muitas!!!=)

Beijokitas grandes***

Cristina

Anónimo disse...

ATENÇÂO! INVEJA!!!LOLO

beijinhooooooooo*
Cris*

Anónimo disse...

parece-me que alguem já teve mesmo no paraiso! Gostei muito das fotos e pode ser que um dia isso passa pelos meus olhos, juntamente com uma brisa suave!
Até logo Martita!
Depois tocamos umas guitarradas e buemos um copito!
www.ruizen.multiply.com
besito ruizito

Anónimo disse...

Txina, paisagens espectaculares, Bariloche é muito bonito e a Argentina um País com belezas naturais de pasmar. Estás com um ar divertido nas fotografias, foram umas miniférias excelentes!!! Aproveita bem !

Coisas de Xicas disse...

Txina,

Fiquei mesmo sem palavras...paisagens lindas de morrer, vontade de viver e conhecer tudinho nem que seja sempre a correr, aproveitar ao máximo, é assim mesmo, a txina de sempre, pronta pra festa : )

Senti mesmo que andas feliz e contente com a vidinha. Isso é que é importante, não é txina?
Viver o presente pq o passado já passou e o futuro será ainda melhor!

Beijão da mana cheia de saudades,

Rita