27 abril 2009

Ohh Babilónia

Lembram-se do que era a Babilónia? Esses jardins suspensos há muito tempo atrás plantados e ainda hoje proclamados?

Sabem o que é a Babilónia? Os que sim espantem-se porque para mim a imagem era, até então, um tanto ou quanto opaca. Mesopotamia, quase a nossa "Entre Rios" mas só mesmo de nome.
Velhos bons tempos onde a civilização apenas se imaginava e começava a dar os primeiros passos. O surgir do "urbano" faz-nos pensar e transportar para o ano VI a.C. e pensar no quanto o mundo de hoje se tornou urbano e cada vez menos civilizado.
Entre os vários povos, os "Amoritas", os quais edificaram o Primeiro Império Babilónico no grande Império e centro administrativo que era a Babilónia, demonstravam-se um povo interessante para a época!

Hammurabi, autor do grande Código das Leis. Tudo era muito prático e "Orgãos de Defesa dos Direitos Humanos" e coisas do género por ali não se avistavam...A severidade era a palavra de ordem, mas reinava a Justiça "A pena era equivalente à falta cometida".

O Slogan "Olho por olho, dente por dente"

Ao urbanismo e crecente aparição da semente da civilização, veio juntar-se a noção de tempo! Tempo, tempo, hoje há tempo? Talvez por isso tenha este tanto valor. Não podemos deixar de dizer que o inicio da civilização foi estratégicamente pensado naquele lugar, entre o Rio Tigre e o Eufrates, por ser um ponto de muita fertilidade. Tudo nascia, crescia e se aproveitava naquele lugar paradisíaco, que nenhum de nós algum dia poderá ver, mas só e apenas imaginar.
Junto e bebendo da mesma fertilidade estava a tão conhecida, e já de nome, um tanto ou quanto gasto, a "Torre de Babel". Com 250 metros dava a ideia de que esticando o braço conseguiamos tocar, mesmo que só com um dedo, na casa dos Deuses, o Céu.

A ambição - «Vamos construir uma cidade e uma torre, cujo cimo atinja os céus. Assim, havemos de tornar-os famosos para evitar que nos dispersemos por toda a superfície da terra.»

A frontalidade - Como era preciso colocar figuras tridimensionais, em uma superficíe bidimensional, a imagem sofria um rígido processo de distorção: onde a cabeça, pernas e pés eram representados de perfil e o busto de frente.

A fertilidade - Tudo se cultivava e tudo se criava

A justiça - Olho por olho, dente por dente

Estes valores são infelizmente valores que por vezes nos esquecemos do seu significado, ficam apagados no nosso dia-a-dia e quase invisiveis na nossa vida. Há valores que por muito que mude o mundo, as pessoas, as culturas, as civilizações, as religiões, os anos, não os pederemos deixar cair, e por isso é sempre bom olhar para trás e pensar que, se há séculos e séculos eles foram descobertos, e se nos dias de hoje continuam a ser discutidos, embora modificados, mas sempre muito presentes...é porque são de facto importantes.
Pensemos em nós...

Lembram-se afinal?






C'est la vie

MM

Português, quem sabe escrever?

Pois é, se tudo assim continuar, sem nada se fazer, e sem vontade para avançar é esta a pergunta que não queremos, mas vamos ouvir soar...
É incrivel como se escreve português, do mais miúdo ao graúdo, há de tudo! E não, não estou a falar da geração dos "keridas" e dos "bjx". Isso já lá vai e nos morangos com açucar já não passa...os miúdos ainda estão na escola, não é grave porque estão na altura de corrigir!! Grave, grave são os graúdos, que escrevendo mal e porcamente, a vontade ou a necessidade de aprender já não é o que era...e muitas vezes nem sabem que alguma vez precisaram porque escrever não é com eles e falar fazem-no mal. Ele é trocar o "ss" por "ç" (é mais fácil), o "z" pelo "s", o "e" pelo "a", isto tudo com o vice-versa à mistura. É incrível o que se vê. Bom, bom, mas doloroso é ver isto várias vezes ao dia e quando, alguma muito forte e impossível de engolir nos atravessa o esófago, não resistimos a reflectir e a pensar no corpo cultural que constitui o nosso país. Fico perplexa, espantada, revoltada, irritada e até chateada. São imagens chocantes por vezes, para não dizer quase sempre.
Ouve-se uma voz - "Antigamente não era assim" e logo respondo - pois, antigamente não era assim e hoje ainda menos o pode ser. Meus amigos, hoje em dia só escreve mal quem quer, é como o "só veste mal quem quer". Quando há internet, gmail, google ou mesmo não havendo, há word, ou até recorrendo ao tracional, há pessoas, amigos, pais, avós, professores, ou ainda mais fácil, há livros, revistas, publicidade, ou ainda mais mais fácil (e mesmo este dúvido que seja utilizado para tal) há jornais e estes jornais são GRÁTIS! A palavra que dita ao português é como que um "levanta-te e anda"! Então há explicação? Eu sinceramente digo que não, porque não há mesmo. Há sim muita gente que para além de não saber, não tem vergonha, e se possível até se ri um bocadinho com toda esta "paródia" passo a metáfora "burrice"!!
C'est la vie
MM

12 abril 2009

Ideia Ideal

Temos milhares de ideias por dia, elas invadem-nos o pensamento e por vezes até nos chateiam porque não nos deixam pensar em coisas que realmente são importantes para andarmos para a frente com os nossos objectivos. A verdade é que as ideias surgem sem querermos. Basta surgir. Basta um olhar, um parar de falar em determinado segundo e reflectir sobre algo que seja e logo logo surge uma ideia. Pensar, sonhar acordado. Tudo acabam por ser ideis que reais ou não reais, concretizadas ou não, são as nossas ideias. Acho que a partir delas podemos tirar algumas conclusões, criar situações enraçadas, fazer rir, partilhar com alguém ou mesmo fazer crescer uma coisa que nunca imaginariamos ver crescer. As ideias que vamos tendo ao longo da vida nem que seja a de ficar parado ou andar vão desenhando a nossa pessoa, a nossa forma de aceitar ou repreender as coisas que nos rodeiam. É uma forma de nos defendermos e caminharmos no caminho que nos faça sentir melhor. O ideal, claro, é ter boas ideias e idealiza-las ao ponto de a tornar realidade.