20 setembro 2011

13 junho 2011

Viagem primaveril

É que hoje em dia escreve-se cada coisa...aqui vai mais uma.
Foi numa viagem ao relento e com o sol envergonhado que visitámos e vislumbramos o norte de Portugal e o Oeste de Espanha. Conheço bem o sul porque faz parte da minha zona de trabalho. O Norte vou conhecendo. É uma diferença brutal. O norte está todo ele trabalhado, o verde, ou melhor os tons de verde são muitos, as casas arranjadas, pintadas, decoradas. Há vida, há trabalho, há colheita. Quem vai pela estrada desde o Peso da régua ao Porto atravessa as vinhas, os hectares de vinhas verdes e muitos sem saída. É Portugal minha gente e o vinho ninguém nos tira. Quem vai pela estrada e atravessa o Gerês avista as montanhas, o verde e até animais. É Portugal minha gente e o Gerês ninguém nos tira. É impressionante o cheirinho e as paisagens. Da pedra bela vemos uma paisagem, que arrisco-me a dizer, equivalente a uma das duas melhores vistas do Rio de Janeiro, Corcovado e Pão de açucar. Cá mais para dentro a Vila do Gêres, onde há 5 residenciais por cada 10 casas abunda o tipico e o bom gosto. É Portugal minha gente e o turismo ninguém nos tira. E a espetada de veado e javali?! Saborosa, deliciosa. A água? Podem beber em qualquer lado que é sempre boa, na fonte, na torneira, no rio, e beba que faz muito bem! Já o Sul em contraste é claro, seco e muito árido. É a paz absoluta, costumo dizer...e terminar na praia.
O Oeste, ou mejor diciendo, La Coruña, sim senhor, uma cidade muito completa, praia, campo, miradouros, city, lojas, obelisquo e muitas pessoas. O clima é que já não é bem assim, parece-me. Começa no Outono e acaba no Inverno com muito salpico durante o ano. De noite são vários que se manifetam contra as injustiças sociais do socialismo de tenda montada e protestos escritos por todo o lado. É Espanha minha gente e por lá anda sempre tudo em manifesto.
MM

29 maio 2011

No meio da variedade

Vira-se a esquina e estás no meio de uma multidão, que agarrada ao copo e ao "cigarro" vai trocando umas palavras com os "amigos" de sempre ou até mesmo do dia. vê-se de tudo! Hippies, betos, dreads, góticos, bimbos, pintas, mitras, mendigos, business men, turistas, erasmus, perdidos, mulheres da vida outras com vida, crianças, velhos perdidos na vida, trabalhadores incansáveis, os senhores do lixo, os policias, as fardas, as calças, as mini-saias, as havaianas, o salto alto, os ténis da moda e até o pé descalço para os já mais cansados de tanto subir e descer aquelas ruas tão regulares. São aos montes, andam aos molhos e juntam-se em aglomerados para refrescar a garganta ou alegrar o espitiro. Pois os meus amigos já calculam do que se está a falar. Aquele sitio onde cada rara vez que vou despeço-me por largos meses com um até qualquer dia.

"O Bairro Alto é um bairro antigo e pitoresco no centro de Lisboa, com ruas estreitas e empedradas, casas seculares, pequeno comércio tradicional, restaurantes e locais de vida nocturna. Construído em plano ortogonal em finais do século XVI, foi em época recuada conhecido como Vila Nova dos Andrades. É delimitado a Oeste pela Rua do Século, a Este pela Rua da Misericórdia, a Norte pela Rua D. Pedro V e a Sul pela Calçada do Combro, Largo do Calhariz, Rua do Loreto, e Largo de Camões. O Bairro Alto divide-se pelas freguesias da Encarnação e de Santa Catarina."

Só não gosto do facto de para além disto tudo, este bairro servir de wc para muitos lisboetas! É que não se aguenta (Já dizia ela)...

MM

19 julho 2010