31 dezembro 2009

Quantas histórias cabem num ano?
Tudo o que está à sua volta está ao seu alcance.
Tudo se pode transformar em histórias únicas
e maravilhosas, histórias que tornam o ano inesquecível.
Porque no final, mais do que datas
ou factos ou momentos, o que contam
são as histórias e as ligações que as tornaram possíveis
Power to you
BOM ANO
2010
:) (:

14 dezembro 2009

uma questão de adjectivação

Não acham que há stress útil e stress inútil?
O útil, não quero falar, o inútil é realmente inútil.
Normalmente ficamos doentes dos dois, mas o segundo mata-nos. Pior que isso é que nós é que geramos esse stress ou pelo menos alimentamos. Gostamos de sofrer? O ser humano é a espécie mais difícil de compreender. Venham macacos, porcos, todo o reino animal mais idêntico ao homem, que nós, embora descendentes destes, batemo-los aos pontos!

Passo a explicar, ou a tentar…

- é aquele que não existe, ou seja é criado por nós (a nossa vertente criativa)
- é aquele que pode ser reduzido a zero com pouco esforço
- é aquele que nos põe mais doidos e frustrados, aii
- é aquele que existe e é causa do silêncio, ou a tão falada lack of communication
- é aquele que só existe quando não estamos sozinhos e com tendência ascendente em número de pessoas
- é aquele que facilmente engorda
- é aquele que se assemelha a um bicho mau
- é aquele que não nos deixa olhar para a frente



…infelizmente é aquele que se vive na realidade portuguesa...mas tem a boa noticia de...é o mais o mais fácil de ultrapassar.


Se tivéssemos tanto jeito para criar conforto e bem-estar como temos para criar stress, isto era tudo muito mais giro e seriamos todos muito mais felizes.

MM

07 dezembro 2009


" quero viajar e ter histórias para contar...!"

06 dezembro 2009

confissão

Embora não nos apercebamos, o acto de confessar é muito importante para nós!
Vejamos onde se centra o que vou escrever, ou melhor o seu raciocinio lógico. Porque tudo tem uma lógica e porque tem graça o porquê das coisas...pelo menos as que conseguimos explicar.
Todos nós nos confessamos a nós próprios, fazemos os nossos juízos de valor e vamos colocando na prateleira separando o que é bom e o que é mau. Sentamo-nos diante de nós próprios e entre caras, expressões e emoções vamos falando connosco.
Há quem lhe chame falar com Deus, ou com alguém/algo surdo-mudo que apenas nos escuta dando-nos a liberdade a nós próprios de saber quando falar e o que dizer.
Atreveria-me a fazer uma comparação: Um Padre e um Psicólogo. E coloco o desafio de "Descubra as diferenças". Aparentemente nada têm a ver, mas em relação à sua função na sociedade são muito parecidos e esta é muito simples: Ouvir e saber ouvir.
Para o ser é estritamente necessário e não só suficiente, ter um perfil de bom ouvinte.
Muita gente nas igrejas havia, não só muita, como de várias idades, jovens quase que obrigados, senhoras velhotas quase que obrigadas, adultos quase que obrigados e o padre também lá estava quase obrigado. Todos com obrigações diferentes. Obrigação de seguir uma missão e de tornar a nossa vida boa, orbigação de agradecimento e obrigação em ser bom não só para nós mas também para os outros. Dedicação, não só a nós próprios como também aos outros. Confissão não só a nós próprios mas a necessidade de a partilhar com os outros.
E todos nós queremos partilhar, queremos conversar, queremo-nos abrir, queremos nos limpar, queremos estar bem, mas é outra conversa e que por não ser a "mesma", não pode ser com qualquer pessoa. Tem que ser alguém que tenha esse dom e nos desperte essa vontade.
É agora que as personagens principais entram em palco, o padre e o psicólogo e a necessidade de busca de um e de outro que apenas difere no tempo.
Antigamente todos íam à igreja, havia um momento de reflexão, silêncio, paz, introspecção e quem quisesse, a confissão. Não só era um momento para nós mas também para os outros. As familias íam juntas à missa, havia um ritual, uma obrigação de estar que por vezes era uma necessidade de ouvir e de meditar.
Agora o número de psicólogos é enorme, o número de quem os procura é assustador. Sente-se nas pessoas uma necessidade crescente em falar e ser ouvido. Em perceber o que é ou não normal, em ter alguém que tenha tempo para nos ouvir porque estas estão cada vez mais sozinhas, mais diferentes e por isso mais carentes. Poderia divagar muito mais e ir tocar em temas que hoje se levantam, mas agora foi apenas uma comparação.
E até penso que os psicólogos de hoje são os padres de antigamente.
MM

03 dezembro 2009

Na Kabana


Atracção KAlinha...


...e KAlo