28 outubro 2009

Será fisica ou quimica?

E a questão poderá ser colocada assim. Se há coisa que sabemos é que o fisico é o contrário do "não fisico" e a quimica por sua vez também é por vezes o "não fisico", no entanto é só por vezes e é até certo ponto, ponto esse onde a fisica perde importância e a quimica tem que se elevar para a coisa se tornar não fiscio-quimica mas quimico-fisica.
Faz sentido?
E no meio disto tudo, será mesmo que só os pólos opostos se atraem? Se mais com menos dá menos e mais com mais dá mais porquê é que os opostos se atraem? porque a atracção, a quimica une, mas não vence porque o resultado é "menos".
Então duas forças iguais e não contrárias resultam numa "mega força". E é isso que procuramos todos os dias, em alguns momentos, fracções de segundos que seja (o que me parece pouco), energia, força.
Se há uma força em nós que é grande e que até a nós próprios nos ilumina, nunca vamos achar graça a uma coisa fraca, por mais contrária/oposta que esta seja, por mais que se complemente, por mais que faça o puzzle perfeito. Ao contrário do equilibrio que se espera, vai ser muito mais fácil ver o desiquilibrio. Esta força só vai querer encontrar força, energia, vitalidade. O contrário só enfraqueceria essa força.
Quando estamos ao lado de uma pessoa forte, sentimo-nos mais fracos. No entanto deveria ser o oposto. Por outro lado, quando estamos ao lado de uma pessoa forte, achamos que ao lado dela tudo pode acontecer, nada cairá. Uma coisa fraca junto de outra coisa fraca é um fracasso. Uma coisa forte junto de uma coisa fraca, é o sucesso para um dos dois. Uma coisa forte ao lado de uma coisa forte é um sonho. E todos esperamos um dia encontrar, mas nem todos encontramos esta junção. A perfeição não existe, diz-se, no entanto vivemos obsecados em busca da mesma. Cansamo-nos, gastamos forças, tempo, espaço, canalizamos todos os recursos nessa busca. Mas para conseguirmos é importante acreditar. Olhar em frente com os pés virados no sentido inverso, ficamos parados.
São as forças contrárias que nos fazem parar. Fisicamente é impossível e quimicamente é o fim da quimica.
São os antónimos que nos fazem distinguir o que é bom do mau, o fraco do forte, o possível do impossível e o ponto óptimo não é de todo o centro, o centro é neutro, é equilibrado, é sem graça, não se move. O equilibrio é o ponto de partida para chegar ao contrário positivo, o quase perfeição. Mas isto não é para todos, claramente que não. Há aqueles que conseguem porque nunca deixaram de acreditar que isso é possível e querem sempre muito mais, só param no equilibrio para pensar como vão chegar ao desiquilibrio positivo, nunca param para ficar.
Gráficamente são dois pontos, o centro e o "mais", sempre com tendência para o infinito porque nunca o vamos atingir mas é para lá que caminhamos. Qualquer entrave pelo caminho, volta-se ao centro, é hora de repensar.
Seja isto mais, ou um menos equilibrado...dá que pensar.
MM

15 outubro 2009

To do anything…

Esta é de meados de Outubro...

Quando confrontados com uma panóplia vastíssima de profissões, ficamos aflitos e baralhados porque sabemos que provavelmente o que escolhermos agora vai sê-lo para a vida toda ou pelo menos grande parte dela. De uma forma geral, olhando de muito longe ou de muito alto, podemos distinguir dois grupos, as pessoas mais “normais” que escolhem um percurso mais “normal”, uma profissão “normal” e que por isso vão ter uma vida mais “normal. Depois temos aqueles menos “normais”, normalmente os mais “giros”, nem sempre com uma profissão mais “gira” mas pelo menos, menos “normal”…diferente!

É neste último grupo que se irão sentar as minhas próximas palavras, que provêm de um pensamento-minuto que me ocorreu quando estava eu “pessoa pertencente ao grupo mais normal” sentada em frente de uma pessoa menos “normal” que tentava com grande afinco dar-me um ar mais leve e “diferente”. Estava no Cabeleireiro.

Quantas vezes já não dissemos para alguém ou para o ar que “também éramos capazes”, “ah, que fácil”, “ assim também eu”, “Eu é que trabalho, isso é trabalhar?!”, “Fazia muito melhor”, “Boa vida…”

Vá não vale a pena contar porque vai ser tarefa complicada.

Isto tudo para dizer que em qualquer altura das nossas vidas, podemos virar cantoras, pintores, cabeleireiros, cozinheiros, estilistas, turistas, escritores, algo fora do “normal” daqueles devaneios mais “giros”. Faz parte da vida e faz bem ao espírito e à mente.

No entanto, o que me passou pela cabeça foi “porque é que dizemos sempre que queríamos ser tudo ou pelo menos ter “cheirinho”? é uma necessidade. Cansamo-nos de ser sempre nós, normais e assusta-nos o LP. E não é à toa que o fazemos nem sequer propositadamente. Somos assim, animais e como sabemos que o somos e que nos habituamos a qualquer coisa normal porque nos dá estabilidade, entramos num confronto connosco próprios. “To be or not to be”, já dizia Shakespeare.

Mais uma vez a tão presente “Cronic Insatisfaction”

Vou continuar a aprofundar a questão e quem sabe um diz não lhe/me saberei dar uma resposta.

Talvez seja só Viver…talvez não.
MM

Workaffair

Dizem eles que são artistas, que não passa nada e são relacionamentos/beijos “artísticos” por um período...que supostamente deveria ser o de "realização e produção da tal peça ou do tal filme" mas que nem sempre o é.

Isto é incrível, mas que raio de artistas temos nós?! E eu que pensei que estas coisas só aconteciam a nível nacional, por exemplo, e se bem se lembram nos morangos com açúcar…aquilo era uma festa. Houve até quem fosse para os morangos por dificuldade de relacionamento…brincadeirinha!

Pois é, a meu ver isto não passa de mais um caso de “assédio sexual no local de trabalho”…ao fim ao cabo este é o trabalho deles, não é? Mas o que é isto? Ah e tal, estamos juntos nesta?!…que bom!
É pela primeira vez que se conhecem, por vezes…e com calma averiguam cada um o seu papel no “filme que vai começar”.
Somos humanos, é certo…mas oh meus amigos. Cada tarefa um casamento. E se fosse assim no mundo real? (considerando este mundo das artes muito à frente, muito sensacional e emocional, o que o torna muito pouco real…mas por isso cativante…e que contribui muitas vezes para a nossa vida… faz-nos sonhar…).

Inspiração em…Penelope Cruz & Javier Bardem Stroll Lovers LaneMon, 24 March 2008 at 12:21 pm

MM

09 outubro 2009

pensei e disse

Há dias que nos inspiram....hoje foi um deles! Cheia de inspiração...gasto as palavras e quando chego à folha em branco, foi-se-me tudo!
Só me lembro que "...apesar de todas as surpresas que o futuro nos reserva menos boas, é bom viver, lembrarmo-nos porque é que estamos aqui e acima de tudo encher a vida de emoções boas que a transformem naquela que sempre sonhámos."


MM